10 maio 2011

Alternativas para bikes

Hoje, São Paulo tem cerca de 50 quilômetros de ciclovias. “Consideramos possível um circuito até dez vezes maior”, diz Maurício Broinizi, coordenador executivo do Movimento Nossa São Paulo, que apresentou à prefeitura em 2010 um plano de mobilidade para a capital.

O estudo analisou a implantação de uma rede mais modesta, de 170 quilômetros de ciclovias interligadas por uma linha estrutural e com ramificações nas 31 subprefeituras. Custaria cerca de 32,9 milhões de reais. Segundo pesquisa do Metrô sobre o uso da bicicleta, 70% dos ciclistas utilizam a magrela para ir ao trabalho.

“Por isso, os terminais de ônibus e as estações de trem e metrô precisam ter mais bicicletários”, explica Broinizi. Para Horácio Augusto Figueira, o ideal é que ciclovias sejam construídas de maneira segregada, distante dos carros. “No trânsito, os ciclistas só não são mais frágeis que os pedestres”, afirma.

Em Barcelona tem
O programa Bicing, implantado em 2007, prioriza as bicicletas nas ruas de Barcelona. Espalhados pela cidade, existem 413 postos de aluguel de bikes. Apenas os moradores estão autorizados a usar o serviço, que é pago (1,50 real por meia hora). O cidadão precisa se cadastrar para poder retirar e devolver a bicicleta em qualquer posto. A adesão superou as expectativas: há 190.000 usuários. O modelo custou 35 milhões de reais e disponibiliza 6.000 bicicletas. Uma cidade que tem focado a mesma alternativa de outra maneira, criando ciclovias, é Nova York. Nos últimos quatro anos, 410 quilômetros de via foram reservados aos ciclistas. Segundo a prefeitura local, essa medida reduziu em 40% o número de acidentes.

Foto: Marcelo Zanotti
Fonte: Veja São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário