Her Morning Elegance - Oren Lavie

Rita Hayworth (1918-1987)

Bikephonia - O Jovem Ouvindo Música de Bicicleta

Era uma vez uma pequenina e bela cidade, onde morava um garoto. Todos os dias, ele pedalava sua bicicleta até a praça do mercado. Era rápido, habilidoso, gostava muito da sua bike. Quando chegava à praça, algo o fazia parar: postes com alto-falantes, onde se podia ouvir música ao ar livre. O garoto, maravilhado com as canções que ali ouvia, ficava parado, ainda sobre a bicicleta, em frente aos altos-falantes. Volta e meia, pedalava ao redor da praça, mas logo parava novamente, hipnotizado pelas melodias.

E era assim, todos os dias, e todos os dias, seu amor pela música crescia. O garoto também cresceu e tornou-se um grande compositor. Em 2010, a praça ganhou uma estátua chamada "O Jovem Ouvindo Música de Bicicleta", para imortalizar a cena e prestar uma homenagem ao garoto, à bicicleta e à música.

Essa é a história de Arvo Pärt, nascido em 11 de setembro de 1935, natural de Paide, na Eslovênia. A "pequenina e bela cidade", também chamava-se Rakvere, onde Arvo cresceu e desenvolveu sua paixão pela música. Ele compõe canções clássicas em um estilo conhecido por minimalismo, caracterizado pela repetição e estaticidade. Suas obras são hipnóticas, lembrando a música psicodélica, ou até mesmo o punk rock.

A música tem um poder especial. A pessoa responde imediatamente a uma melodia, ficando triste ou feliz, tensa ou relaxada, batendo o pé no ritmo ou ficando paralisada, extasiada. As letras podem apresentar críticas sociais, ou sentimentos que refletem a condição humana.

E a bicicleta também faz parte do universo musical. Da música popular brasileira ao rock da Inglaterra, do tango argentino à música clássica russa, ela está presente nas letras, títulos das músicas e álbuns, fisicamente em alguns palcos e orquestras ou, como no caso de Arvo, no contexto da história de grandes músicos.
Fonte: Revista Bicicleta.

Jango 46 km 23.07.2011 - Parte I

Bem-vindos a Mato Grosso!! Eis aqui algumas de nossas rodovias, veja só o estado de conservação, uma beleza de acostamento, né? Pra onde foi a manutenção das rodovias? O nome é bonito, mas será que é seguro?

Bem-vindos ao passeio de hoje!! Rod. MT-010, percorremos a estrada 

pelo acostamento ou próximo à faixa de bordo quando era possível ...

numa boa, pedalando tranquilo e curtindo o visual ...

manhã fria, vento, garoa e muita disposição ...

e inacreditável aqui em Cuiabá, cerca de 15º C 

bom, agora em outro terreno, estradão hehehe

árvore típica do cerrado

o clima estava ótimo, umidade boa ...

bem acompanhada por dois anjos queridos

veja só, além de não se contentarem em quebrarem a ponte, 

ainda colocaram fogo, que perigo na natureza!! Vandalismo ou motim? 

achamos um caminho alternativo, eu desci é claro segurando minha bike HAUHAU, estava muito alto, pode não parecer, mas estava!! Além disso, não estava afim de levar tombos hoje hahahaha, e ainda tínhamos muito pela frente ...

mas pra quem é atleta e fera em downhill, foi moleza hehehe

uuhhhhh!!!! 

 a areia era tão fofa que foi difícil subir pedalando, só empurrando mesmo  

quem pode faz ao vivo 

uma ponte boazinha e segura 

linda essa árvore nesse céu de inverno cuiabano 

bem-me-quer, mal-me-quer 

bem-me-quer, viu só? hahah 

Jango 46 km 23.07.2011 - Parte II

Não dá pra ver direito pelo contraste do clima, 

mas a folhagem é toda lilás, linda-linda!!

hummmm, cheirinho de eucalipto ou como 

disseram um dos bikers "cheirinho de sauna"  hahah

"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho" 

Carlos Drummond de Andrade. 

É incrível o que encontro pelos caminhos, inclusives essa criatura marcando território.

olha lá, chegamos ... 

...

Bem-vindos ao Jango

tinha até galinha-d'angola

pra quem gosta de pesca e de bike já sabe ...

eeeeee ...

bem bonito ...

lagoa 

de volta pra estrada ...

Vel. média: 14,9 km/h - Vel. máx: 42,4 km/h

Rodovia Arq. Helder Cândia - MT-010

gostei do rolê matinal ...

até a próxima aventura pessoal!!!

Low Gear

São Paulo e as bicicletas

Ciclista equipado. Fim da Av. Rebouças com início da Rua da Consolação, 
tirei uma foto e fui retribuída com um sorriso ciclístico. 

Estive em São Paulo-capital, neste último fim de semana do dia 16 a 19/07, foi bem rápido e mesmo assim não deixei de aproveitar para fazer alguns registros para vocês leitores deste blog e mostrar tudo que pude ver de perto e ao que se relaciona ao mundo fascinante chamado bike. Já morei por muitos anos em São Paulo, mas naquela época ainda não tinha bike, era apenas praticante de corrida, mas já estava com planos para uma nova adaptação e um novo esporte na minha vida. Então, como já conheço bem muitos lugares em São Paulo, ficou fácil pra dar um rolê cultural com meus familiares pra lá e pra cá em poucos dias. Veja o que a cidade de São Paulo já fez e anda fazendo de maneira eficiente e com qualidade para uma cidade melhor e que ainda tem muito trabalho pela frente. Mas já está de Parabéns, cidade onde tudo acontece. Adoro!!!!

Pacaembu - Praça Charles Miller

Inúmeros patinadores, skatistas e ciclistas circulam e aproveitam bem o espaço do estacionamento do estádio do Pacaembu, um ótimo lugar de lazer e recreação.

Museu do Futebol - Pacaembu

Ciclovia - Parque do Ibirapuera

Família pedalando - Parque do Ibirapuera

Paraciclos - Auditório Ibirapuera

Paraciclos - MAM _ Museu de Arte Moderna

Bicicletários - Centro Cultural São Paulo

Bicicletários - um outro olhar, interessante, né?  J

Programação

E fui curtir duas bandas de rock chamadas Cracker Blues e Tomada, 

sugestões do meus sobrinhos hahah, foi divertido J

e quando saí, olha só: novas bicicletas nos lugares das anteriores, 

isso é um ótimo sinal. Aqui as pessoas valorizam e utilizam bem um espaço público.

tudo bem sinalizado, organizado e limpo

Bicicletário do lado esquerdo

Centro Cultural São Paulo

vista para o Hospital Beneficência Portuguesa

Estação Paraíso

como uma boa ciclista e fotógrafa nas horas vagas hahaha, 

não poderia perder esse momento por nada, né?

do lado de fora do metrô

do lado de dentro mais informações aos usuários

Estação Consolação

Ciclista Angela

Ela utiliza a bicicleta como meio de transporte, muito simpática, conversamos sobre é claro bike, enquanto esperávamos uma chuvinha leve e repentina passar na bela cafeteria Havanna, e como virei cuiabana novamente, esqueci meu guarda-chuva, rs.

Vi também outro ciclista super descolado e equipado 

em sua bike urbana super moderna,

na Alameda Tietê com a Rua Bela Cintra ...

e prestando atenção, todo cuidado é pouco!

Impressionante foi ver o grande crescimento de ciclistas nas ruas, dividindo espaços com os carros, está ficando muito comum aqui e muitos lugares, é claro. Uma explosão ciclística em muitas cidades e países afora. Até tentei marcar um pedal com uma das turmas daqui, mas minha programação estava bem apertada desta vez, então, deixei para uma próxima aventura e matéria. 

Achei um corredor fabuloso de lojinhas e uma cafeteria francesa
na Rua Augusta, adorooo !!

Símbolos das marcas das bicicletas

Os símbolos das marcas das bicicletinhas, já é visto em muitas ruas aqui. Esta por exemplo fica na rua da Consolação com a travessa da Alameda Santos. Graças à atitudes de cicloativistas que lutam pelo seus direitos. E são oficiais com diz abaixo nossa querida repórter cicloativista, Renata Falzoni.

Paraciclos na Praça dos Ciclistas

Praça dos ciclistas - situado entre às ruas Bela Cintra e Consolação

Dois bikers super simpáticos, na praça dos ciclistas!

É isso, pessoal. Espero que tenha gostado da matéria, uma viagem muito especial!!

Agora a gente se vê por aí nos pedais noturnos e diurnos. Um grande beijo, Malu.